A Rede Sociobiodiversidade SP reconhece que as cadeias de valor da flora nativa se estruturam de forma distinta em cada região do estado. Características ambientais, perfil de produtores, presença de comunidades tradicionais, arranjos institucionais e dinâmicas de mercado variam significativamente entre territórios, exigindo estratégias regionalizadas de fortalecimento e estruturação de cadeias produtivas.
Por esta razão, o projeto adota uma estratégia de polos territoriais para suas ações. Cada polo concentra encontros presenciais, diagnósticos participativos, mapeamento de cadeias locais e elaboração de planos de ação específicos. Esta abordagem permite que as soluções construídas respeitem especificidades ecológicas, sociais, econômicas e culturais de cada região, integrando conhecimento científico com saberes e práticas desenvolvidos historicamente pelas comunidades.
Os encontros territoriais reúnem agricultores familiares, representantes de comunidades tradicionais, pesquisadores, técnicos de assistência rural e gestores públicos municipais e estaduais em oficinas estruturadas para mapear cadeias produtivas, identificar gargalos e oportunidades, priorizar ações e definir responsabilidades compartilhadas.








